Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde se preocupam com os índices da obesidade infantil

Em todo o mundo, a obesidade infantil tem criado um alerta. As mudanças nos hábitos alimentares e no modo de vida da população mundial têm causado mais malefícios do que benefícios. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 33% das crianças entre 5 e 9 anos estão acima do peso, o que acumula um aumento de 110% no percentual de pessoas obesas no país.Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê para 2025, um crescimento na obesidade, que deve atingir mais de 700 milhões de pessoas.Ainda segundo a OMS, crianças obesas e com sobrepeso, podem chegar a 75 milhões em todo o mundo, dos quais 11,3 milhões no Brasil.

“Atrás de uma criança obesa ou com sobrepeso normalmente existe uma família nas mesmas condições. Com maus hábitos alimentares, associados ao sedentarismo”, pontua o nutricionista Gabriel Pacheco, da Rede Alpha Fitness. Ele explica ainda que, crianças sem nenhuma tendência se tornam obesas por causa do estilo familiar, geralmente à base de fast-food e sem prática de atividade física. “Uma boa dieta alimentar dos pais serve de modelo aos filhos, portanto, para a criança comer bem, a família precisa se alimentar bem”, completa o profissional. 

Assim como nos adultos, a obesidade infantil é acompanhada das chamadas doenças silenciosas, como cardiovasculares e diabetes. Medidas preventivas podem ser adotadas para evitar doenças, mas a família precisa se empenhar e se apoiar na mudança para os novos hábitos. “Além da mudança nos hábitos alimentares, adotando um estilo equilibrado, as crianças devem fazer também atividades aeróbicas e reduzirem uso de tecnologias como TV, Celular e games que auxiliam no comportamento sedentário”, completa o Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness, Igor Castro.

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