Carnaval de Maragojipe tem recorde de público
Festa que preza pela tradição atraiu mais de 100 mil pessoas
O encontro do pierrô com a colombina segue cativando, encantando e atraindo o público no Carnaval. A prova se dá em Maragojipe, cidade a 141 km de Salvador. O Carnaval da cidade, que este ano teve o tema o Super-herói da Folia atraiu mais de 100 mil pessoas seduzidas por sucessos como“Mamãe eu quero”, “O teu cabelo não nega”, “Allah-lá-ô” e “Cabeleira do Zezé”.
A festa também contou como o ritmo de nomes como Ricardo Chaves e Fantasmão, no sábado, dia 10, Nossa Juventude, Rode Torres e Filomena Elétrica, no domingo, dia 11, Guig Guetto, Jau e Pagodart, na segunda-feira, 12, e Jefferson Moraes, Filhos de Jorge, Seu Maxixe e Diamba, na terça-feira, dia 13. A festa de momo também contou com machinhas e mascarados, além de orquestras carnavalescas e sambas de rodas.
Reconhecido e registrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Cultural do Estado (IPAC), em 2009, como “Patrimônio Imaterial da Bahia”, na festa, as machinhas tem também o som das centenárias filarmônicas Terpsícore Popular e Dois de Julho. A manifestação tem em sua composição uma diversidade de cores, gestos e práticas ímpares que transformam o evento, em um festejo diferenciado, remontando o verdadeiro carnaval de cunho popular.
A brincadeira de máscaras e fantasias são o símbolo principal do Carnaval de Maragojipe, que tem sua raiz nos entrudos europeus, muito comparados ao Carnaval de Veneza, mas com a animação e alegria característicos do povo baiano. Através dessas fantasias, diversos turistas participam ativamente do festejo, interagindo com a população local, pintados ou não, muitas vezes até desfilando na tradicional passarela dos mascarados, disputando o concurso de máscaras que acontece durante todo o carnaval.
Maragogipe – Incialmente habitada pelos índios da tribo Maragós, foi palco importante na independência brasileira. Inicialmente, muitos se estabeleceram no local para a extração de madeiras, plantação de mandioca e de cana-de-açúcar, construção de engenhos e casas de farinha. Tornou-se independente em 8 de maio de 1850. Possui seis distritos que são Maragogipe, Coqueiros, Guaí, Guapira, Nagé e São Roque do Paraguaçu.
Crédito: Helio Tomita
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