Planserv promove campanha para elevar autoestima de pacientes em tratamento do câncer de mama
Em apoio à campanha Outubro Rosa, o Planserv – Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais está promovendo uma campanha entre seus colaboradores, com o objetivo de contribuir para elevar a autoestima de pacientes em tratamento do câncer de mama. O órgão está incentivando os servidores que trabalham na sede do plano a doarem acessórios de beleza e cosméticos, tais como lenços, echarpes, bijuterias e maquiagem. A estratégia da campanha inclui a instalação de uma árvore decorativa enfeitada com fitas rosas na entrada da sede com uma chamada para as doações, que serão entregues à Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) Nossa Senhora de Fátima, das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), no início de novembro. Como “lembrança”, os participantes recebem uma fita rosa para usar como broche durante todo o mês.
Promovida pela Coordenação de Prevenção do Planserv, a ação também tem o intuito de alertar as servidoras e beneficiárias do Planserv a respeito da importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de tratamento e cura do câncer de mama. “Nossa preocupação em relação a esta doença deve-se, sobretudo, ao seu avanço e amplitude de alcance em todo o Brasil e, em especial, na Bahia”, afirmou o mastologista coordenador de Gestão de Projetos de Saúde do Planserv, Reynaldo Rocha.
Segundo o médico, a evolução da doença é mais rápida quanto maior o tamanho do tumor e sua progressão. Neste sentido, o melhor é que a detecção da doença aconteça enquanto o tumor ainda está bem pequeno. Além de estarem atentas ao próprio corpo, as mulheres de 50 a 69 anos devem realizar uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
Painel faz chamada para doações, que serão entregues às Obras Sociais Irmã Dulce
(Foto: Ascom/Planserv)
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são caroço fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço e saída espontânea de líquido avermelhado dos mamilos. “As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama”, explica o médico Reynaldo Rocha.
Parte dos casos de câncer de mama é causada por uma predisposição genética (entre 10% e 15%), mas hábitos saudáveis também podem contribuir com a diminuição das ocorrências. Por exemplo, alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado; evitar o consumo de bebidas alcoólicas e parar de fumar. “A amamentação também é um fator relevante para a prevenção. Mulheres que amamentam têm menor chance de desenvolver a doença”, destacou o mastologista.
O tratamento varia de acordo com o tipo e estágio do tumor e a definição terapêutica é determinada caso a caso. A terapia local, realizada por meio de cirurgia e radioterapia, visa tratar o tumor no local, sem afetar o resto do organismo. Já a terapia sistêmica inclui a utilização de medicamentos administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, para atingir as células cancerosas em qualquer parte do corpo. A quimioterapia, a terapia hormonal e a terapia-alvo são exemplos de terapias sistêmicas.
Fonte: Ascom/Planserv
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