A harmonia e a reciprocidade são ‘a regra de ouro’ para uma sociedade sem violência
As manchetes diárias não nos permitem esquecer do caos e da desordem que nos cercam. Violência é um assunto recorrente nos noticiários, e já tornou-se algo encarado com naturalidade pela maioria. Mas será que era mesmo pra ser assim?
A filosofia e a ciência de um modo geral tem apontam como resolução para a questão da violência o caminho natural da harmonia, do controle da entropia, e do auto-controle: a reposta está no comportamento do indivíduo.
O filósofo Fabiano de Abreu, autor do livro “Viver Pode Não Ser Tão Ruim”, aponta que é preciso aprender a viver em sociedade: “pessoas que cometem crimes, roubos e assassinatos, sabem as consequências disso, tanto do ponto vista legal como humano, e que mais cedo ou mais tarde, podem acabam pagando pelos seus delitos: causa e consequência. Logo, sabemos os possíveis riscos e consequências das nossas atitudes, assim como sabemos que a harmonia é o prazer em meio a um mundo conturbado. Por isso, antes de tomar uma atitude que coloque em risco a sua harmonia, pense que atitudes impulsivas tem consequências e que tais atitudes podem desarmonizar a sua paz. Por que então não escolher pela harmonia, pela vida livre, pela paz, pelo ar, pelo respirar?”.
Para Fabiano, essa é a regra de ouro da existência: harmonia. A natureza, o Universo e o corpo humano estão em constante ebulição, mas ainda assim, em equilíbrio. Portanto, não há outra saída. É preciso alcançar o equilíbrio em meio ao caos do cotidiano.
Uma breve Sobre a manifestação
Para um povo pacato, acostumado a “fugir dos problemas”, já que são muitos, a manifestação que aconteceu esses dias foi o limite da falta de tolerância e desespero. Existem fagulhas, pólvoras, prontas para explodir. Tem que trocar o governo e melhorar algo, ou pelo menos dar esperanças ou perderemos os que podem refugiar-se desta zona que se encontra para outro país e ficar apenas com os que não tem outra alternativa a não ser sobreviver no que sobrou do caos.
Fonte: Fabiano de Abreu
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