A ampliação da Educação em Tempo Integral é uma realidade na Bahia. Com o programa Educar para Transformar, o Estado atende, atualmente, 19.676 estudantes dos níveis fundamental, médio, na capital e no interior. Somando-se à Educação Profissional, este número sobe para 26 mil alunos, que passam maior tempo nas escolas, onde encontram uma formação humana integral.

O Projeto de Educação Integral (ProEI) é uma das estratégias da secretaria, que busca contribuir para a formação do sujeito na sua integralidade e emancipação humana e social com a ampliação para sete horas diárias no desenvolvimento de inúmeras atividades. A proposta procura garantir o direito à educação e ao aprender das crianças, adolescentes e jovens baianos, ressignificando a importância social e institucional da escola.

Com a Educação em Tempo Integral, o Governo pretende consolidar um currículo integrado a partir de experiências educativas, científicas, artísticas, culturais e esportivas, fortalecendo a relação da escola com a família e a comunidade. De acordo com a coordenadora de Educação Integral, da Secretaria da Educação do Estado, Rowenna Brito, o diferencial da educação de tempo integral é a ampliação do tempo do estudante na escola.

Nessas escolas são formados “cidadãos críticos, com todas as suas competências e habilidades desenvolvidas, principalmente no interior onde não há tantas oportunidades para os estudantes. Além disso, eles acabam adquirindo um sentimento de pertencimento da escola, se envolvendo mais com a comunidade escolar e fortalecendo as relações interpessoais”.

A qualidade da educação integral pública é reconhecida por Vanda dos Santos Rocha, mãe das estudantes Ana Luiza, 14 anos, e Ana Beatriz, 11, da Escolas Reunidas Almeida Sampaio, no município de Amargosa, na região centro sul. “No começo, tive resistência em colocar minhas filhas na escola, mas em pouco tempo as melhorias apareceram. O aprendizado delas ampliou, elas têm mais responsabilidade, aproveitam mais o tempo e interagem mais com a família”. Ana Luiza dos Santos, do 8º ano, destaca que aprende conteúdos diversificados. “Como temos oito disciplinas a mais, aprendo coisas que meus amigos que estudam em outras escolas não conhecem. Isso é muito bom”.

As escolas em tempo integral têm uma estrutura diferenciada com novas práticas pedagógicas, para que o aluno se sinta mais acolhido na unidade escolar. “Aqui, os estudantes criam laços afetivos entre eles mesmos e com os profissionais da educação. A escola integral potencializa questões de vivência e permite que a gente conheça a realidade de cada um dos alunos”, diz a professora de Educação Científica da Escolas Reunidas Almeida Sampaio, Cleuza Souza Almeida.

Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado da Bahia

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