Linfomas atingem mais de 10 mil brasileiros por ano
Febre, suor noturno, cansaço excessivo, perda de peso e inchaço nos gânglios são alguns sintomas da doença
Certamente, você deve ter acompanhado a luta de Edson Celulari e Reynaldo Gianecchini contra o câncer. Os atores foram diagnosticados com o linfoma não-Hodgkin, doença que atinge o sangue e as células de defesa do organismo. No Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas (15), o hematologista e coordenador do Programa de Transplante de Medula Óssea do Hospital São Rafael, Marco Aurélio Salvino, explica que esta patologia se divide em dois tipos: Linfoma não-Hodgkin, que é o mais comum, e Linfoma de Hodgkin. Apesar de ainda pouco conhecido pela população, este tipo de câncer vem crescendo muito e já é o 6º câncer mais comum.
“Os linfomas são neoplasias malignas, originárias dos gânglios (ou linfonodos) e, segundo pesquisas, mais de 10 mil novos casos são diagnosticados, por ano, no Brasil. A maioria não tem causa hereditária e não possui um motivo específico. Os linfomas podem acometer indivíduos de qualquer faixa etária. É um câncer que atinge crianças, adultos e idosos. A boa notícia é que cerca de 70% dos casos têm cura”, detalha o especialista.
Dentre os sinais de alerta, destacam-se: inchaço nos gânglios das axilas, virilha e pescoço, o que chamamos de íngua; febre, suor noturno, cansaço excessivo, perda de peso, dor abdominal, pele áspera, falta de ar, tosse, pressão ou dor no peito e coceira. “Quando mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as possibilidades de cura do tumor. Em relação aos tratamentos, estão: quimioterapia, radioterapia, imunoterapia (com remédios) e transplante de medula. Apesar dos enormes avanços no combate deste câncer nas últimas décadas, os próximos anos são ainda mais animadores. Em breve, teremos disponíveis tratamentos ainda mais revolucionários contra este tipo de câncer. Conseguiremos curar ou controlar casos que hoje são tidos como intratáveis”, conclui Marco Salvino.
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