De olho no futuro: boom de “carreiras promissoras” pode ser um risco na hora da escolha da carreira
Escolher uma profissão pode ser uma das decisões mais angustiantes que os jovens precisam fazer. Muitas vezes, a pressão e a falta de visão acabam conduzindo muitos a tomarem decisões das quais se arrependem mais tarde. A equação “dinheiro + cenário econômico” ajuda a comprometer a definição da futura ocupação de muitos jovens e pode gerar grandes frustrações. Especialistas nos setores de recursos humanos aconselham fugir das “ondas do momento”. O mesmo vale para as profissões ditas tradicionais (direito, medicina, administração…), caso o fator de desempate seja apenas “ganhar bem”. “Analisar o mercado e o quanto cada profissão remunera não deve ser negligenciado, mas estes são fatores que estão longe de ser determinantes para escolha de uma carreira. Avaliar o que o jovem gostaria de ser, de fazer, e a atividade que ele sente que tem maior aptidão para exercer é primordial nessa etapa da vida”, explica Anderson Braga, sócio mantenedor do CETTPS, instituição de referência no ensino técnico, localizado em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. O que também pode ajudar os jovens é saber que uma decisão neste momento não é necessariamente definitiva. “Não é difícil encontrar quem iniciou sua vida profissional em uma função e, em determinado momento, mudou o curso da carreira. O amadurecimento profissional faz com que as pessoas descubram esses novos caminhos”, conclui Anderson.
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