Casos de conjuntivite aumentam no outono.
Cuidados com higiene pessoal são fundamentais para prevenção, aponta especialista
Inchaço nas pálpebras, lacrimejamento intenso, sensação de areia ou cisco, visão borrada, coceira e secreção mais intensa pela manhã. Esses são os principais sintomas de uma das doenças mais comuns do outono: a conjuntivite. Durante a estação – transição entre meses quentes e frios – em que a umidade do ar é baixa e a temperatura cai, aumenta a incidência dessa doença. Os dois principais tipos são a alérgica e a viral. A enfermidade é caracterizada por uma inflamação da membrana que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras e pode durar até 15 dias. O médico especialista Dr. Antônio Nogueira, do CENOE Hospital de Olhos, com unidades em Ilhéus, Jequié e Porto Seguro, explica que, nessa época, as pessoas estão mais juntas e ocorrem mais infecções nas vias aéreas, como gripes e resfriados, favorecendo a transmissão da conjuntivite viral, que se dá pelo contato, não pelo ar. “A redução da temperatura faz com que as pessoas também voltem a usar aqueles cobertores que, às vezes, ficam muito tempo guardados nos armários e com maior probabilidade de terem ácaros”, afirma Dr. Antônio. A consequência disso é o aumento no número de casos de conjuntivite alérgica. Para prevenir a conjuntivite viral, que é bastante contagiosa, é preciso evitar aglomerações e aumentar o cuidado com a higiene pessoal. No caso da alérgica, a pessoa deve identificar o que desencadeia a reação e evitar contato. Para o tratamento, é recomendado um cuidado ainda mais intenso com a higiene pessoal, compressas frias, álcool em gel, lenços de papel descartáveis e toalhas e roupas de cama individuais. “Lavar as mãos com frequência é uma excelente forma de conter a disseminação, além de não levar as mãos aos olhos”, conclui o médico.
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