7/4 – Dia Mundial da Saúde: entenda o que é mito ou verdade sobre o glúten
Estudo internacional mostra que a retirada de produtos à base de farinhas do cardápio pode levar à deficiência de fibras e outros nutrientes
No próximo dia 7 de abril será comemorado o Dia Mundial da Saúde. A data foi criada em 1948, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de criar campanhas de esclarecimento que ajudem a população na prevenção de doenças. Para lembrar a data, a Finna, marca de farinhas e misturas para bolo da M. Dias Branco, com a ajuda da nutricionista Aretha Magalhães, da consultoria Equilibrium, explica sobre uma proteína que sempre esteve presente em nossas mesas ao longo da história, mas que agora tem sido apontada como “vilã”. “Só precisa tirar o glúten da mesa quem tem intolerância a este nutriente”, diz Aretha.
“De tempos em tempos os “vilões” da alimentação saudável mudam de nome. Um mito atual são as dietas glúten-freepara pessoas que não tenham indicação para isso. A retirada desse componente não faz diferença na saúde de pessoas saudáveis e pode trazer certos riscos, principalmente quando feita sem orientação”, ressalta a nutricionista.
Mas, afinal, o que é o Glúten?
Trata-se de uma proteína formado por uma fração de gliadina e uma de glutenina. Esta proteína é encontrada naturalmente em alguns cereais como trigo, centeio, cevada e aveia. “A aveia não tem glúten, mas, no processo de produção e armazenamento, caso haja o plantio dos outros cereais por perto, acaba apresentando traços do nutriente”, explica Aretha.
Algumas condições de saúde impõem a necessidade da retirada do glúten da dieta. O principal exemplo é a doença celíaca, uma condição autoimune em que glúten é reconhecido como uma ameaça e ocorre lesão da mucosa intestinal, má absorção de nutrientes, diarreia, gases e déficit de crescimento em crianças. Estima-se que no máximo 1% da população sofra de doença celíaca.
“Atualmente existe uma discussão se o glúten deveria ser retirado em outras situações, como na sensibilidade não celíaca, condição em que não há comprovação da doença celíaca por exames, mas a pessoa sente alguns sintomas desagradáveis ao consumir alimentos ricos em glúten. Estudos têm sido feitos para elucidar essa questão, mas até o momento não há nenhuma diretriz oficial nesse sentido. Portanto, a restrição de glúten não é recomendada para população geral e pode trazer consequências, como restrição de nutrientes”, afirma Aretha.
Por outro lado, retirar pães, massas e outros alimentos à base de farinhas da dieta podem levar a deficiências nutricionais. Um estudo de revisão de 2016 publicado na revista Clinical Nutrition mostrou que dietas sem glúten em geral são pobres em fibras por conta da exclusão dos grãos, vitamina D, vitamina B12, folato e minerais como ferro, zinco, magnésio e cálcio. “Também foi verificado um aumento do consumo de gorduras saturadas e hidrogenadas e carboidrato de alto índice glicêmico, pois os principais substitutos da farinha de trigo como a tapioca, farinha de arroz e polvilho possuem alta carga e índice glicêmico e são pobres em fibras”, ensina a profissional.
Algumas pessoas relatam sentir melhoras na saúde e perda de peso ao cortar alimentos ricos em glúten. Nesse caso, provavelmente, o benefício se dá pela retirada do excesso de carboidratos em geral e normalmente outras mudanças como acrescentar mais vegetais, frutas, reduzir açúcar, por exemplo, e não pelo glúten.
“Essas mudanças são bem-vindas, podem e devem ser feitas. Mas, não é necessário excluir grupos alimentares para isso. E, caso uma restrição seja necessária faça com acompanhamento de um nutricionista”, finaliza Aretha Magalhães.
Referência do estudo:
Vici G, Belli L, Biondi M, Polzonetti V. Gluten free diet and nutrient deficiencies: A review. Clin Nutr. 2016 Dec;35(6):1236-1241.
Sobre a Finna
Líder de mercado no segmento de farinhas no Nordeste, de acordo com a NIELSEN (dezembro/janeiro), a marca Finna pertence ao portfólio de marcas da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos e atua nas regiões Norte e Nordeste do país. Com o slogan “Finna e você”, a marca produz e comercializa farinhas com e sem fermento, e mistura para bolo tradicional nos sabores chocolate, milho cremoso, laranja, baunilha e brownie.
Sobre M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos
Contando com mais de sessenta anos de existência, a M.Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa. A Companhia produz e comercializa biscoitos, massas, farinha e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, snacks e bolos, mistura para bolos e torradas. Sediada em Eusébio (CE), a empresa é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil, é a sexta maior empresa de massas e a sétima de biscoitos no ranking global por faturamento. Suas operações geram mais de 16 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com fatores importantes para o desenvolvimento econômico e social do país.
Sua história começou ainda na década de 40 quando o comerciante e imigrante português, Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE). Atualmente, a M.Dias Branco possui um moderno parque industrial com equipamentos de última geração, segundo os mais rigorosos padrões de qualidade, operando com um modelo de integração vertical que permite a produção de suas mais importantes matérias-primas, a farinha de trigo e a gordura vegetal, utilizadas no processo de produção de biscoitos e massas. Suas marcas são sinônimo de tradição e qualidade, estabelecendo um vínculo de confiança e respeito com o consumidor. A estrutura operacional da M.Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, com sede no Estado do Ceará, conta com 12 unidades industriais e 29 filiais comerciais distribuídas em diferentes Estados do País, garantindo uma cobertura nacional que possibilita a presença de suas marcas em todo o território nacional.
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