Sobre o carnaval, Crezo diz que foi uma decisão da diretoria de marketing. Sobre a compra da Tarde que foi um mútuo, autorizado pela diretoria, quanto ao contrato com Valarelli, era para resolver dívidas fiscais da empresa, e que também seria com aprovação da diretoria.
O atual representante da marca e diretor da empresa desde 2011, Eduardo Duarte, – que entrou na companhia pelas mãos do outro sócio, Marcus Elias, – diz que não havia como saber o que estava acontecendo nos três meses em que Crezo passou no comando da empresa. Ele teria demitido a equipe que comandava a marca e nomeado os próprios diretores. Em fevereiro, uma liminar da Justiça impediu a assembleia que ratificaria os nomes. Com isso, Crezo foi afastado da administração.
A troca de acusações em torno do desvio do caixa da empresa será resolvida por uma perícia, determinada pela Justiça de São Paulo. A partir daí será possível saber quem tem razão. Se Crezo, que ascendeu nos negócios em São Paulo comprando empresas em dificuldades como a MobiSystem. Ou se é Marcus Elias, também conhecido pela experiência com empresas em dificuldades. Elias responde a processo por crimes financeiros na compra da Parmalat. Esse processo foi responsável pelo bloqueio do dinheiro do empresário, o que teria impedido novos investimentos na Daslu e a consequente venda de parte do capital. Agora, ele espera recuperar o dinheiro, vendendo franquias.
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