Sala Walter exibe a mostra “Rebobina Bahia”
Com apoio do “Panorama Internacional Coisa de Cinema”, sessões gratuitas acontecem desta quinta, 24.11, a 30.11
O Cinema foi a Feira, de Paulo Hermida, abre a Mostra Rebobina Bahia, nesta quinta-feira (24/11), às 17h, na Sala Walter da Silveira, da Dimas/Funceb. O ciclo concebido pelo cineasta José Araripe Jr. e que conta com o apoio do Panorama Internacional Coisa de Cinema, pretende, para além das exibições, estimular o debate e a reflexão a partir do encontro entre realizadores, críticos de cinema e jornalistas. As sessões seguem até o dia 30.11, com entrada franca para o público.
A Mostra Rebobina Bahia monta um painel da recente produção audiovisual baiana que têm circulado pelos principais festivais brasileiros. A série de debates com os realizadores, tendo convidados na função de mediadores, estão agendados para logo após as exibições.
Abertura – Nesta quinta, às 17h, a programação será iniciada com a exibição de O Cinema foi a Feira, de Paulo Hermida. Trata-se de um filme sobre a feitura do longa-metragem A grande feira, realizado em 1961, em Salvador, Bahia. Às 19h entra em cartas o Programa de curtas, com Ótimo Amarelo, de Marcus Curvelo, O Eclipse, de Lorena Sales, Uiran Paranhos, Danilo Umbelino e Murilo Deolino, O Mundo do Rio não é o Mundo da Ponte, de Silvana Olivieri e Tenille Bezerra, Illud Tempus, de Victor Marinho. No encerramento, debate com mediação de Marcos Pierry, jornalista e professor de audiovisual.
Na sexta-feira, dia 25, a sessão das 17h será com Um Casamento, de Mônica Simões, documentário longa-metragem sobre um casamento que aconteceu na década de 50, em Salvador, Bahia. A narrativa se constrói através do confronto de memórias. O Programa de curtas, às 19h, reúne Onde Cair Morto, de Ramon Coutinho, Restos, de Renato Gaiarsa, Neandertais, de Marcus Curvelo. O debate a seguir tem mediação de Rafael Carvalho (crítico de cinema e pesquisador).
Fim de semana – No dia 26, sábado, às 17h, o público assiste A Finada Mãe da Madame, de Bernard Attal. Na Bahia dos anos setenta, Lúcio, um bancário de 30 anos, volta de madrugada, fantasiado e embriagado, de uma festa no Clube dos Fantoches. Ele deve enfrentar a ira da sua esposa, Terezinha. O Programa de curtas conta com Entroncamento, de Maria Carolina e Igor Souza, A Cadeira de Balanço, de Fernanda Fontes Vareille, Marlindo Paraíso e a Kombi do Amor, de Max Gaggino. Debate com os realizadores após a sessão. Mediação: Amanda Aouad, crítica de cinema e roteirista.
A professor de Música, de Edson Bastos e Henrique Filho, será exibido às 16h do domingo, dia 27/11. Na sinopse, é chegado o dia do recital da Escola Lá Maior e Aída, a professora de música, com esperança de ver uma transformação artística na cidade de Ipiaú-BA, está apreensiva pelo sucesso do evento e pelo bom desempenho dos seus alunos.
Às 17 horas acontece apresentação especial de A Era do Cobre, de Esteban Vivaldi. Na trama, um cineasta brasileiro encontra cenas de um filme incompleto numa “feira de pulgas” (mercado popular) em Roma. De volta a Salvador, ela tenta reconstruir o filme através de entrevistas. Debate com o realizador após a sessão. Mediação: Fabricio Ramos, documentarista, crítico de cinema e fotógrafo.
Mais exibições – Na segunda-feira, dia 28/11, às 15h, será exibido Fonte Nova, de Matheus Vianna. O filme trata da angústia e afeto que se mesclam na relação de um jovem em desassossego com seu avô enfermo. Entre eles, a paixão que sempre os manteve unidos. Em seguida o público confere Xorume de Inconsequentes, do coletivo Inconsequências, que foca uma estação de ônibus decadente, um bairro boêmio, um centro histórico ameaçado pela especulação, uma feira de rua reformada e um antigo cinema abandonado. Marcos Pierry media o debate.
No horário das 17h30 o Programa de curtas conta com Astrogildo e a Astronave, de Edson Bastos, produção que mostra a trajetória de um inventor de uma nave que liga o homem a Deus. Hotel Paraíso, de Jon Lewis, centraliza a ação em um casal de jovens recém-casados que vai passar a lua de mel em uma paisagem tropical e se depara com um universo distópico. Òrun Àiyé – A Criação do Mundo, de Jamile Coelho e Cintia Maria, enfoca o vovô Bira, que narra como os deuses africanos Olodumaré, Orunmilá, Oduduwa, Oxalá, Nanã e Exú interagem na descoberta dos mistérios do universo. Debate com realizadores mediado por Ramon Coutinho, realizador e professor de audiovisual.
Às 19h, Gente Bonita, de Leon Sampaio segue nove personagens no Carnaval de Salvador. Eles vão para alguns dos camarotes mais badalados do circuito e filmam suas experiências. Interdito, também de Leon Sampaio, tem como tema a dança da vida, contínuo e descontínuo, transgressão e interdito. José Araripe Jr. (Cineasta e artista plástico) media o debate, a seguir.
Na terça-feira, dia 29/11, às 19h, será exibido Ridículos, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge. No roteiro, quatro dos principais palhaços de Salvador voltam ao lugar onde foram iniciados 15 anos antes para conduzir um processo de iniciação de um novo palhaço. A programação será encerrada na quarta-feira, dia
30/11, às 19h, com o Programa de curtas reunindo A Morte do Cinema, de Evandro de Freitas, e Lapso, de Felipe Franca.
Serviço:
Mostra “Rebobina Bahia”
Quando: De 24.11 (quinta-feira) a 30.11
Ingresso: Entrada gratuita em todas as sessões
Apoio: Panorama Internacional Coisa de Cinema
Concepção: José Araripe Jr.
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