Estudo aponta: andar, correr ou dançar podem inibir risco de Alzheimer
Andar, correr e dançar são ótimas atividades para o cérebro, afirma estudo
Com as novas tecnologias e avanços da medicina, a expectativa de vida mundial aumenta a cada dia. Apesar de algumas estimativas indicarem que os índices de demência no mundo devem triplicar nos próximos 35 anos, um estudo publicado em março de 2016 no Jornal da Doença de Alzheimer revela algo positivo: quem pratica caminhada, corrida, ciclismo, natação ou dança pode reduzir o risco de desenvolver a doença. Não é de hoje que o exercício é considerado uma boa maneira de melhorar a capacidade mental de idosos e de pessoas com as mais diferentes idades. No entanto, uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, iniciada em 1989, avaliou quase 6.000 homens e mulheres mais velhos. Os participantes tiveram que realizar testes médicos e cognitivos, preencher questionários sobre suas vidas e atividades físicas e também de seus cérebros. Os exames mostraram que os indivíduos ativos aumentaram significativamente o volume de massa cinzenta no cérebro (responsável pela memória e coordenação motora). Ao mesmo tempo, aqueles que aumentaram a quantidade de atividade física durante um período de cinco anos (desde o início da pesquisa) apresentaram elevados níveis de substância cinzenta. Além disso, as pessoas que praticavam atividade física com frequência reduziram em 50% as chances de experimentar um declínio da memória ou desenvolver Alzheimer. “Se a pessoa deseja melhorar o funcionamento do seu cérebro, o importante é se manter sempre ativa. A “atividade física” é um termo que inclui caminhar, correr, andar de bicicleta, fazer dança e outras atividades que promovam o movimento do corpo”, diz Mateus Riccio, coordenador técnico e educador físico da Hammer Academia.
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