ONU Meio Ambiente alerta para aumento das emissões de gás que destrói camada de ozônio

Novas descobertas de um estudo divulgado na semana passada na revista Nature indicam que as emissões de CFC-11, o segundo gás mais abundante que destrói a camada de ozônio, subiram inesperadamente nos últimos anos, apesar da proibição mundial de sua produção desde 2010.

“Embora os modelos científicos atuais mostrem que a camada de ozônio continua a caminho da recuperação até meados do século, o aumento contínuo das emissões globais de CFC-11 colocará esse progresso em risco”, avaliou a ONU Meio Ambiente em nota.

Novas descobertas de um estudo divulgado na semana passada na revista Nature indicam que as emissões de CFC-11, o segundo gás mais abundante que destrói a camada de ozônio, subiram inesperadamente nos últimos anos, apesar da proibição mundial de sua produção desde 2010.

Essas emissões prejudicam parcialmente os ganhos obtidos pelo Protocolo de Montreal, ao desacelerar o declínio da concentração de cloro que destrói a camada de ozônio na atmosfera. O aumento das emissões pode resultar da nova produção não reportada de CFC-11.

“Embora os modelos científicos atuais mostrem que a camada de ozônio continua a caminho da recuperação até meados do século, o aumento contínuo das emissões globais de CFC-11 colocará esse progresso em risco”, avaliou a ONU Meio Ambiente em nota.

O Painel de Avaliação Científica do Protocolo de Montreal, que inclui os autores do relatório, finalizará sua avaliação quadrienal até o final do ano. A ONU Meio Ambiente disse esperar que tais conclusões sejam apresentadas às partes do Protocolo de Montreal, que as analisarão e abordarão cuidadosamente. O Protocolo é um tratado internacional destinado a proteger a camada de ozônio.

“É importante notar que esses resultados também destacam a eficácia do Protocolo de Montreal, suas instituições e mecanismos, com a ciência em seu núcleo. Enquanto os cientistas permanecerem vigilantes, a nova produção ou emissão de produtos químicos que destroem o ozônio não passará despercebida.”

“Se essas emissões persistirem, elas têm o potencial de desacelerar a recuperação da camada de ozônio; portanto, é fundamental que façamos um balanço dessa ciência, identifiquemos as causas dessas emissões e tomemos as medidas necessárias”, avaliou a ONU Meio Ambiente.

Fonte: ONU BR

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