Nota de Pesar – Ivana Chastinet

A Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) manifesta pesar pelo falecimento de Ivana Chastinet, 54 anos, ocorrida na manhã desta terça-feira, 8 de agosto, apresenta condolências aos familiares e presta homenagem ao talento, competência e generosidade da atriz, performer, diretora teatral, cenógrafa, iluminadora e produtora artística, batalhador da cultura brasileira e de causas tão nobres. Ainda não foram divulgados horários de velório e de enterro.

Ivana Chastinet nasceu em 10 de fevereiro de 1963, em Salvador – BA. A atriz, performer, diretora teatral, cenógrafa, iluminadora e produtora artística se graduou pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia – Ufba, em 1997.

Estreou como atriz, no grupo teatral Jeca Faz de Conta, da extinta empresa Nitrofértil, na peça O Pastelão e a Torta – farsa medieval francesa de autor desconhecido, dirigida por Albertino Fernandes; em 1985, quando cursava Letras Vernáculas com Inglês na Ufba. Observou neste período a necessidade de desenvolver um trabalho de corpo que fundamentasse sua performance física, vocal e criativa, ou seja, que potencializasse seu corpo na composição artística e no seu cotidiano, o que estimulou seu ingresso na graduação da Escola de Teatro UFBA, no curso de Interpretação Teatral, em 1989.

Durante o curso de direção teatral, foi monitora da disciplina de cenografia e esteve como assistente de direção do professor e diretor teatral Ewald Hackler, das peças Horário de Visitas, de Felix Mitter, e A Mulher Sem Pecado, de Nelson Rodrigues, montagens da Cia de Teatro da UFBA. Sua montagem de formatura, Ato Único, peça de Gil Vicente Tavares, rendeu-lhe uma nota do jornalista Clodoaldo Lobo, no Jornal A Tarde.

Durante uma década desenvolveu e ministrou a oficina Recriando o Corpo, mesclando conhecimento anatômico e diferentes técnicas corporais e de criação. Deste processo dirigiu algumas montagens teatrais, como Deus Suburbano, texto de criação colaborativa, em 2001/2002, entre outras. Participou do filme G Constelação do Céu da Boca do Inferno, de Pola Ribeiro, em 2000; do espetáculo A Mulher Vestida de Sol, texto de Ariano Suassuna, dirigido por Nathan Marreiro, em 2007; do filme Casulo, de Angelo Flávio, em 2013; além de outras atuações.

Era membro do Coletivo da Vila, fazia parte do Movimento Nosso Bairro É 2 de Julho, nos quais desenvolvia atividades de produção cultural, de performer e de ativista sociocultural. Desde 2015 é aluna regular no Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Ufba, e desenvolve a pesquisa do Processo de Criação do Obsceno em Cena, utilizando, também, dados autobiográficos.

A Fundação Cultural rende homenagens e “Viva Ivana Chastinet”!

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