Mostras e oficinas no encerramento do #DançaemMovimento

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Projeto com ações gratuitas, que alcançou 1500 pessoas, finaliza primeira edição nesta sexta, na Escola de Dança da Funceb e na Praça da Sé

Um aulão e mostras artísticas foram realizados na Escola de Dança da Funceb, na manhã desta sexta-feira, 16 de setembro, como parte da programação de encerramento da primeira edição do projeto #DançaemMovimento. Alunos e comunidade participaram da ação, que contou com a presença do secretário de Cultura, Jorge Portugal e da diretora da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Fernanda Tourinho, acompanhada por Marle Macedo, diretora do Centro em Formação em Artes (CFA/Funceb), Lia Silveira, diretora da Dirart, Virgínia Costa, diretora da Escola de Dança, dentre outros gestores de cultura.

O projeto #DançaemMovimento foi idealizado por Douglas Rodrigues, Lyu Barbosa e Meirejane Lima, alunos do Curso Técnico, que ocupou e movimentou a Escola de Dança da Funceb durante dois meses, ofereceu gratuitamente oficinas de dança, teatro e discussões sobre diversos temas, alcançou mais de 1500 pessoas, mobilizando cerca de 60 profissionais das artes, que apoiaram voluntariamente a iniciativa.

Sobre o projeto, pensado por jovens, o secretário comentou que o leva a se lembrar dele próprio. “Quando era estudante da Universidade Federal, participei de eventos semelhantes, há 35 anos”, comentou. Jorge lembrou que o costume de muitos alunos da faculdade, naqueles anos 1970, era ir à praia. “Nós resolvemos criar um núcleo, promovendo um curso de filosofia da arte. Aprendi muito neste período”, lembrou.

Propostas do projeto – A estudante e co-idealizadora do projeto, Lyu, explicou que o #DançaemMovimento gerou muita discussão e amadurecimento de quem se envolveu com a realização: “Nossa vontade era a de mobilizar as pessoas e mostrar que, juntos, somos fortes”. A também mentora e aluna Meirejane destacou que uma das propostas do projeto foi fazer com que os artistas e alunos participantes refletissem sobre a sociedade e de que forma poderiam atuar, não somente na Escola, mas levando informações e questionamentos para as suas comunidades.

O terceiro organizador e aluno, Douglas, registrou que muitas pessoas carregam histórias de castração, por nunca terem podido fazer dança. “Com este projeto buscamos mostrar que todo mundo pode apreciar e fazer arte”.  Lyu, Meirejane e Douglas são alunos do Curso Técnico da Escola de Dança da Funceb, que já formou 27 turmas. Em 32 anos de história, a Escola de Dança da Funceb já formou mais de 300 dançarinos.

Os dançarinos formados na instituição são estimulados a terem posicionamento como artistas cidadãos, comprometidos com sua arte. “Eles são incentivados a exercitarem o empoderamento. Este caminho é percorrido para muitos desde cedo, já que a Escola oferece vagas, no Curso Preparatório, para jovens a partir dos 5 anos de idade”, considerou a diretora Fernanda Tourinho.

“O nosso ideal com o #DançaemMovimento foi democratizar as artes, mesmo enfrentando dificuldades, levando a resistência para a periferia, centro, interior”, detalhou a aluna Lyu.  “De nossa parte esta luta não vai parar”, concluiu Jorge Portugal.

Programação – A programação iniciada por um aulão de Street Jazz, com Uzinho Cavalcante, e Dança Afro-Brasileira, com Robert Campelo, teve sequência com uma mostra artística, reunindo os trabalhos: O lado oculto do poder(Marcelo Moreira), Só quero comer (Nefertiti Charlene), O horizonte é quando a vista deita os enganos do mundo (Ana Brandão, Thiago Cohen), Suicídio Anacrônico (Jean Souza). Às 17h, na Praça da Sé, o Teatro Popular do Grupo Cultural ANEXU’S apresenta – Lá vem o Golpe (Dêvid Gonçalves).

Parte do projeto #DançaemMovimento, a exposição Tela Viva #2, montada na Escola de Dança da Funceb, foi conferida pelo secretário Jorge Portugal e ainda pode ser visitada pelo público até o dia 29 de setembro. Na mostra o grafiteiro, cenógrafo, ilustrador e arte-educador Marcos Costa pinta corpos urbanos dançantes, que são fotografados e filmados, gerando o acervo da exposição Tela Viva –Impressões do Graffiti em Corpos Urbanos. A exposição conta com fotografias de Sidney Rocharte e um vídeo produzido pelo cineasta Ailton Pinheiro.

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