Congresso da UFBA discute relação entre universidade e sociedade através das artes

Audiovisual, cinema, museus e grupos artísticos são as formas de expressão artístico-culturais escolhidas pela Pró-Reitoria de Extensão da UFBA para serem discutidas no Congresso da UFBA, dada a atuação destacada da Universidade, historicamente, em todas elas junto às comunidades local e nacional. O Congresso acontece de 14 a 17 de julho em quase 100 salas dos campi da instituição, em Salvador.

Por meio da partilha de experiências dos profissionais e das contribuições do público que acompanha cada área, a Pró-Reitoria objetiva oxigenar ideias sobre as vias eficazes para aproximar a UFBA das iniciativas mais bem-sucedidas nas artes e no audiovisual contemporâneos. Cada uma das temáticas será objeto de uma mesa, com a presença de gestores da UFBA e profissionais de destaque em outras universidades ou em grupos com atuação socialmente reconhecida.

Pontos Críticos

Quatro mesas da alçada da Pró-Reitoria de Extensão levam sempre a expressão “pontos críticos em seus títulos. “Isso quer dizer que, pela importância especial que as artes têm na história da UFBA, esses são pontos que precisam ser discutidos de maneira crítica e participativa”, explica o coordenador de Produção e Difusão da Extensão, Guilherme Bertissolo. Uma quinta mesa, intitulada “Interinstitucionalização”, vai reunir pró-reitores de Extensão das instituições de ensino superior baianas para um debate sobre o compartilhamento de ações de extensão.

A mesa “Museus de que?”, conta com a presença da diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), Cristina Freire, que debaterá com seus colegas diretores dos principais museus da UFBA — Francisco Guimarães, do Museu de Arte Sacra; Cláudio Pereira, do Museu de Arqueologia e Etnologia; Graça Teixeira, do Museu Afro-Brasileiro e Mariela Hernández, da Galeria Cañizares. O debate deve girar em torno das diferenças entre um museu comum e um museu universitário, cujo perfil se distingue por abrigar, além de acervos e exposições, atividades de pesquisa, ensino e extensão. A pró-reitora de Extensão, Fabiana Brito, o coordenará.

“A produção audiovisual conectando a UFBA e os movimentos sociais” é o título da mesa coordenada pela diretora da TV UFBA, Silvana Rezende. Idealizada para discutir formas de articulação entre a universidade e iniciativas audiovisuais transformadoras produzidas em locais tidos como ‘periféricos’, a exemplo de comunidades indígenas e bairros populares, o encontro tem confirmada a presença de um representante da TV Comunitária Nordeste de Amaralina, além de convidados que atuam no audiovisual em São Paulo. O Congresso abrigará também uma oficina de audiovisual e uma mostra de curtas-metragens, com programação a ser divulgada.

A gestão e a atuação de grupos artísticos serão debatidas na mesa “Grupos Artísticos Como?”, que tem como convidado o regente da Orquestra Sinfônica da USP, Ricardo Bolonha, para debater com os diretores das escolas de Música, Heinz Schwebel, de Dança, Dulce Aquino, e de Teatro, Eliene Benício, que é também diretora da Companhia de Teatro da UFBA. Além desses, os coordenadores de Corpos Estáveis da Escola de Música, José Maurício Brandão, e do Grupo de Dança Contemporânea, Lara Machado, integram essa mesa que será coordenada por Guilherme Bertissolo.

Por fim, a trajetória da UFBA na produção de eventos de extensão na área de cinema será revisitada na mesa “Outros tempos, novos tempos”, com as presenças dos professores Guido Araújo, coordenador da tradicional Jornada de Cinema da Bahia; e José Francisco Serafim, que tem destacada atuação em cinema etnográfico. A produtora audiovisual Bete Barbosa, servidora técnico-administrativa da UFBA, coordenará essa mesa.

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