Nada de futurologia na comunicação

O ano de 2015 ficou marcado na história como o ano em que o mobile, nosso bom e conhecido celular, ultrapassou mundialmente o número de desktops. Muito mais importante que um simples dado da indústria, este fato consolida e reafirma uma mudança comportamental importante na história. Sem dúvida alguma, o mobile virou uma “extensão” do nosso corpo, sendo a nossa conexão com o mundo e do mundo com a gente. Com o celular, somos on e somos off. Somos “onoff”.

Com esta nova lógica comportamental, em um viés facilitador, onde tudo acontece e todos se conectam, mudamos a forma de comprar, de se relacionar, pesquisar e de se informar. Mudamos até mesmo atos simples, como a maneira de pedir um táxi, de conversar com os nossos amigos, de compartilhar os micromomentos dos nossos dias, das nossas vidas e da vida dos outros. Tudo, ipsis litteris, está em nossas mãos.

Esse poderoso aparelho que, segundo as pesquisas, visualizamos, em média, 150 vezes ao dia, ratificou a força da social media, pois reafirma, definitivamente, o conceito da conexão a qualquer momento, o verdadeiroreal time. Por conta disso, aposto, sem futurologia alguma, apenas baseada em fatos reais, em duas grandes tendências que viraram o ano com a gente, mas ainda têm muito mais a ser explorado em 2016: o live streaming e o CTA (Call to Action). Ambos em social media.

Com a necessidade, cada vez mais crescente, por conta da demanda e da nova lógica do usuário, atrelada ao imediatismo de conteúdos – os mais diversos possíveis – em tempo real, em qualquer lugar do planeta, o livestreaming ganhou certo destaque em 2015 e entra com grande força em 2016. O melhor exemplo vem do Facebook, que percebeu esta demanda e lançou o formato Live, mesmo que para poucos usuários.

O CTA ou Call To Action, também virou o ano com muita força e entra 2016 como uma realidade. Eles incentivam o usuário, naquele instante da navegação, a comprar, obter informações, enfim, a realizar uma ação. O que aumenta em muito a possibilidade de conversão do usuário durante a navegação.

Porém, é importante frisar que independente de qual caminho seguir o mais importante é trabalhar com sutileza, pois o usuário não quer ser “incomodado”, mas surpreendido. Sendo assim, a regra número um é não ser invasivo nas ações de marketing no ambiente da social media em 2016.  É necessário trabalhar um conjunto de ferramentas que possibilitem a aproximação, a conversão e a experiência. E nada do chamado Outbound Marketing.

Artigo de Flavio Martino, sócio da Giacometti Rio 

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